Projeto Libolo numa conferência em Lisboa
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O Projeto Libolo vai estar presente na 19ª Conferência Anual da Associação de Crioulos de Base Lexical Portuguesa e Espanhola (ACBLPE) que este ano decorrerá nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre 17 e 19 de Junho.
O Prof. Doutor Carlos Figueiredo (Universidade de Macau) e Prof. Doutora Márcia Oliveira (USP - Universidade de São Paulo) integrarão o Comité Científico desta conferência e apresentarão no dia 18 de Junho, com a colaboração da Dra. Maria de Lurdes Zanoli e da Dra. Giovana Merighi, um estudo intitulado “A partícula ya: um traço discursivo do Alemão no Português falado no Libolo”.
Viagem pela terra do sol vermelho
- Integrado no “Projeto Libolo”, o estudante Rafael Fin Zhao rumou em 2018 ao nosso município para ensinar mandarim a crianças, naquela que foi a primeira vez em que um aluno chinês esteve em Angola em actividades de intercâmbio. Foi uma experiência marcante que será muito provavelmente repetida em 2019 com a deslocação ao Libolo de um grupo de seis estudantes chineses.
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- Escrito por: Lucas Calixto
Sempre que andava pelas ruas do Libolo, em Angola, Rafael Fin Zhao, nascido em Dalian, no nordeste da China, era bem notado tanto pelos mais velhos como pelas crianças, ou melhor, pelos seus novos alunos que já o saudavam em chinês: “Professor, ni hao, ni hao!”.
Estudante de Português na Universidade de Macau, Fin Zhao rumou à província do Cuanza Sul para integrar o “Projecto Libolo”, uma pesquisa académica que visa os estudos antropológicos, linguísticos, filosóficos e culturais daquela região do país africano. O jovem foi o primeiro aluno do curso de Português a integrar o projecto criado por Carlos Figueiredo, professor de Português da Universidade de Macau, e pela docente da Universidade de São Paulo Márcia Oliveira, mas o seu objectivo era leccionar mandarim na terra do sol vermelho.
A língua dos Kibala - Kimbundu ou Ngoya?
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- Escrito por: Luciano Canhanga
Designo (por uma mera questão de compreensão geográfica) por "povo Kibala" aquele que habita a região sul e central da província do Kwanza-Sul, não tendo tal designação conotação político-administrativa.
Debruço-me sobre o nome da língua dos Kibala, ou seja a língua que se fala na região sul e central do Kwanza-Sul, cujo fundo lexical mais se aproxima ao grupo etnolinguístico Ambundu.
A presente apresentação tem como objectivo suscitar debate e tentar comprovar a pertença ao tronco Kimbundu da variante linguística que se fala na Kibala, Hebo, Kilenda, Lubolu, Mbwim (Amboim), Waku e outras parcelas. Visa ainda buscar os contra-argumentos dos adeptos de uma suposta língua ngoya atribuída aos povos dos territórios acima enumerados.
Segunda tese de doutoramento no âmbito das pesquisas em linguística sobre o Português do Libolo
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A Profa. Dra. Lurdes Teresa Lopes Jorge, docente da Universidade de Brasília (UnB), Brasil, pesquisadora da equipa de Linguística do Projeto Libolo, e especialista em Teoria da Gramática, Sintaxe Gerativa, defendeu brilhantemente, no passado dia 10 de outubro de 2018, a sua Tese de Doutoramento, intitulada “Respostas afirmativas para perguntas polares no Português do Libolo, Angola – Um estudo em perspectiva gerativista”.
A defesa ocorreu na Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e compuseram a Banca de Doutoramento os seguintes membros jurados: Profa. Dra. Márcia Santos Duarte de Oliveira (USP, Brasil), Presidente da Banca e orientadora da Tese de Doutoramento da Profa. Dra. Lurdes Jorge; Profa. Dra. Rozana Reigota Naves (UnB, Brasil); Prof. Dr. Eduardo Ferreira dos Santos (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, UNILAB, Brasil); Profa. Dra. Maria Aparecida Torres Morais (USP, Brasil); e Profa. Dra. Maria Clara Paixão (USP, Brasil).
PROJETO LIBOLO - formação no LEEL
- Membros da equipa do “Projeto Libolo” fazem formação no Laboratório de Estudos Empíricos e Experimentais da Linguagem (LEEL), Universidade de Minas Gerais (UFMG), Brasil
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Na sequência das actividades conjuntas entre os membros das equipas de pesquisadores do Projeto Libolo e membros da comunidade local do Município do Libolo, que têm congregado esforços, sob o lema “juntos e misturados”, em prol do Projeto e do Município, foram constituídas equipas de colaboradores no Libolo que dão apoio aos pesquisadores nas áreas das pesquisas em antropologia e aspetos sócio-culturais do Município do Libolo, bem como em Linguística, envolvendo os estudos sobre o Português do Libolo e do Kimbundu do Libolo. Em 2016, durante o período em que decorreram os trabalhos de campo dos pesquisadores no Município do Libolo, foram oficialmente nomeados membros do Projeto Libolo, Rui Luís de Figueiredo, atual Diretor Administrativo do ISPTLO – Instituto Superior Politécnico do Libolo, que passou a desempenhar também as funções de Coordenador de Logística do Projeto Libolo, e Graciette M. Matos Mata Antas (Tia Ká), que assumiu as funções de Coordenadora da Célula de Cultura do Projeto Libolo.
Celebração do “Dia do Herói Nacional” em Macau
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Decorreu pela primeira vez, nas instalações do Clube Militar de Macau, uma cerimónia de celebração do “Dia do Herói Nacional”. Esta cerimónia decorreu no passado dia 21 de Setembro, com organização Câmara de Comércio de Angola em Macau (CCAMO) em parceria com o Projeto Libolo. A cerimónia esteve agendada para o dia 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional), mas teve de ser adiada em virtude da passagem do Tufão Mangkhut por Macau.
Na mesa de honra estiveram a Cônsul-Geral da República de Angola em Macau, Dra. Sofia Pegado da Silva, Prof. Doutor Carlos Figueiredo, na qualidade de Secretário da Direcção da CCAMO e de Coordenador do Projeto Libolo, e a Dra. Carla Lobo, membro da CCAMO e professora da Escola Portuguesa de Macau. Para além destas personalidades, integraram a Comissão de Honra o Dr. Carlos Lobo e o Dr. Pedro Lobo (Presidente da Mesa da Assembleia da CCAMO).
USOÑONA: Acto matrimonial entre os Lubolu, Kibala e outros ambundu do Kwanza Sul
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- Escrito por: Luciano Canhanga
Os povos do Lubolo e da Kibala, municípios da província angolana do Kwanza-Sul, consideram-se {tip title="KISOCO" content="Kisoko é termo em kimbundu que significa pessoa ou povos que mantêm um pacto secular de amizade, amor, fraternidade, relações igualitária, privilegiadas ou íntimas. Entre dois kisoko até a asneira passa despercebida ou sem agravo."}kisoco{/tip} por isso mesmo são pacíficos os actos matrimoniais entre estes dois povos do grupo ambundu.
O acto matrimonial tem início com o galanteio ou conquista (useka), sendo normalmente o homem quem toma a iniciativa ou os pais deste, podendo ainda a família contrária propor o mesmo à família do rapaz.
Normalmente, é na transição entre a adolescência e juventude que começam os galanteios quando não se tratem de indivíduos já adultos e em segundas núpcias. A idade biológica é irrelevante, falando mais a robustez física, atendendo a maturidade precoce ou retardada dos indivíduos. O desenvolvimento físico na mulher é factor de relevância.
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